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segunda-feira, 8 de abril de 2019

Uma revolução na seleção de Recursos Humanos


O título é bem exagerado mesmo para provocar.

Pensando na quantidade de executivos medíocres e incapacitados para o trato humano que a gente vê por aí cheguei à conclusão que os atuais métodos de seleção para executivos em geral são completamente inúteis, ou então os recrutadores não os sabem aplicar, portando a primeira premissa volta a ser verdadeira.

Como contribuição à humanidade vou ceder gratuitamente minha sugestão para solução deste terrível problema e sugerir um novo teste que irá em alguns minutos permitir que os profissionais de seleção descubram imediatamente se tem à sua frente um troglodita corporativo ou um profissional apto à lidar com as mudanças da sociedade, respeitando valores fundamentais para empresas que desejam construir uma relação saudável com seus clientes e permitir a longevidade de sua marca.
Para avaliar o grau de respeito à diversidade, maturidade emocional, planejamento estratégico, noções de sustentabilidade, organização e método, estabelecimento de prioridades e tomadas de decisão,  nada melhor que um candidato ser apresentado para :

O TESTE DA PIA CHEIA DE LOUÇA SUJA:

Imagine uma pia lotada de pratos, xícaras, talheres, panelas e tudo mais que pode ser considerado neste cenário. 

Candidatos e candidatas serão apresentados à este ambiente pedindo para  que apresentem um plano de ação e execução para solucionar a questão usando o mínimo de recursos, entregando o melhor resultado, que nesse caso é muito simples, uma pia limpa com todos objetos prontos para serem utilizados de forma higiênica em um curto espaço de tempo

Vantagens do modelo: eliminar gente desqualificada para o trato humano de imediato.

  1.       Quem argumentar que  lavar louça é coisa de mulher já está desclassificado antes de sequer pegar o avental. Machismo no ambiente corporativo precisa ser abominado e repelido, sob risco das empresas perderem diversos talentos da equipe, não só mulheres porque o machismo é percebido como falha grave por bons profissionais de todos os gêneros, sem contar que pode gerar até alguns problemas legais.
  2.       Quem disser  que não sabe porque em casa tinha empregados que faziam todo o serviço doméstico é uma pessoa descapacitada para o convívio social, ser podre de rico não é motivo para não ter uma educação que envolva atividades da casa, quem nunca precisou arrumar a própria cama jamais conseguirá entender as pessoas na suas ações rotineiras e desenvolver empatia, esta pessoa jamais conseguirá liderar uma equipe, será sempre ridicularizada pelos subordinados, aposto que você conhece vários casos assim.
  3.      Quem não separa a louça por padrões (louças gordurosas de um lado, copos e taças frágeis do outro)  não é capaz de analisar conjectura e simular uma solução racional em ambientes com pouca previsibilidade.
  4.       Quem deixa a torneira aberta por mais tempo que o necessário, assim como quem desperdiça detergente e outros produtos de limpeza não tem foco em preservação do meio ambiente e em projetar uma imagem de preocupação com sustentabilidade, comprometendo a imagem da empresa seriamente em ações rotineiras.
  5.       Quem realiza a limpeza apenas pensando em faze-la rápido demais vai deixar a louça suja e inviável para as próximas refeições, podendo desperdiçar materiais e  causando até doenças, é daqueles executivos que cumpre o que se espera dele, sem se atentar para o principal, que é a questão de fundo, manter limpo para poder continuar se alimentando bem.
Eu poderia escrever mais uma dezena de linhas aqui demonstrando porque minha teoria é perfeita, mas gostaria muito mais da sua contribuição.

O que mais podemos descobrir de uma pessoa ao coloca-la de frente à uma pia daquelas de domingo a noite depois da macarronada ou da feijoada?




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