Este artigo do Kanitz, me lembrou de um outro texto que li recentemente do Thomas Wood Jr, na Revista Carta Capital.
O artigo trata de dois casos estarrecedores de administrações públicas que adotaram o modelo de premiar escolas e professores com dinheiro, baseado em resultados de provas. Usando "indicadores" manipuláveis e práticas nem um pouco éticas, duas instituições de ensino em locais distantes como Java e Atlanta, nos Estados Unidos, usaram e abusaram de manipulações para obterem prêmios e verbas para suas escolas. Clique aqui para toda a matéria.
Esta prática, inspirada nos modelos de bônus de executivos, ao meu ver tem formado uma geração de Mutleys, aquele cachorrinho cínico do desenho de Hanna & Barbera (será que ainda passa na TV?)
O Mutley, companheiro constante de Dick, o Vigarista ( pelo nome dá pra imaginar o tipo) , fazia toda sorte de barbaridades para o patrão chegar na frente nas corridas, sem o menor constrangimento e só emitia dois tipos de sons, a famosa risadinha cínica ou o bordão " Medalha, medalha, medalha", esperando por um prêmio por executar suas sórdidas tarefas.
Não estou estigmatizando o modelo de premiação, mas construir equipes ou empresas baseadas neste princípio é um estímulo para atrair o cãozinho e seu chefe para sua empresa.
Se você tem menos de 30 e não sabe do que estou falando, ou então se quer matar as saudades, deixo os dois vídeos abaixo para seu divertimento.
Parece com alguem que você conhece?
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