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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Livrando-se de cadáveres

Durante o debate no VI Forum sobre Editoração, organizado pela USP na biblioteca Alceu Amoroso Lima no último sábado, tive o prazer de ouvir bons comentários dos participantes. Tive a honra de participar de uma mesa com o Fabio Bueno, da empresa 24x7, para quem não sabe este é o nome da empresa que administra as maquinas que vendem livros no metro da avenida Paulista, aqui em São Paulo. Também compartilhei da companhia do Felipe Lindoso, que além de editor é um dos profissionais mais atualizados sobre o mercado editorial.
O publico do auditório era composto por alunos do curso de editoração da Universidade de São Paulo, ávidos por ouvir historias que revelassem os bastidores deste mundo de páginas, capas, orelhas e outros detalhes deste objeto de desejo chamado livro.
Nossa mesa estava montada para falar sobre a distribuição de livros e não fomos exatamente um coro de cheerleaders para aqueles estudantes.
Apesar de todos apaixanados pelo livro e pelo oficio de vende-los, tanto eu quanto Felipe e o Fabio apresentamos as vicissitudes deste negocio tão delicado.
Um dos momentos mais divertidos foi quando Felipe Lindoso citou uma frase que ele atribui à Marcio de Souza, famoso autor amazonense e seu sócio na editora Marco Zero na época.
"É mais fácil se livrar de um cadáver, do que de mil livros encalhados no estoque"
Senhores, nunca uma verdade foi tão bem expressa. Quando um título empaca no estoque, somente uma fogueira pode servir para sua solução.

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