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sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Quem vive de livro não associa sua marca com fascista.



Quem acompanha as redes sociais neste conturbado momento político foi impactado pela notícia de que os donos do Restaurante Coco Bambu fizeram uma doação para a campanha do candidato da extrema direita, imediatamente aparecem notícias de uma condenação por plágio deste restaurante que até então ninguém tinha conhecimento e na mesma postagem vários, dezenas se não centenas, de comentários de pessoas que disseram que não voltariam a pôr os pés lá. 

Vejam bem, não estamos falando de gente que nunca foi e nem poderia ir para pagar os altos preços do restaurante. Estamos falando de gente que disse que não voltaria mais, porque já foram, possuem condições financeiras para isso e preferiam deixam seu suado dinheiro para empresas que não estivessem alinhadas com racismo, misoginia, machismo e apoio à tortura.

Se isso é relevante para restaurantes, imagine para empresas que vivem de comercializar produtos culturais, como editoras e livrarias.

Tem muita gente evitando se posicionar para evitar constranger clientes. Só queria lembrar minha gente que o eleitor do candidato que enaltece torturador não é nosso cliente. Mas aquele que frequenta com regularidade nossas lojas e indica nossos livros para amigos, sem dúvida, não irá dar seu voto para quem fala em acabar com o 13º salário, queimar livros que não digam o que eles querem que se diga sobre o golpe de 64 ( veja aqui a matéria), exterminar minorias e outras atrocidades parecidas e ou piores.

Se você não quer ver sua marca construída com tanto esforço ser dinamitada, nas redes sociais e pelos clientes verdadeiros e ter seus produtos e lojas evitadas pelo público que realmente apoia e vive a cultura, está mais do que na hora de se posicionar sobre isso.

#EleNão ; #EleNunca ;#TorturaNuncaMais ; #CensuraNuncaMais

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