
Vejam
bem, não estamos falando de gente que nunca foi e nem poderia ir para pagar os
altos preços do restaurante. Estamos falando de gente que disse que não
voltaria mais, porque já foram, possuem condições financeiras para isso e
preferiam deixam seu suado dinheiro para empresas que não estivessem alinhadas
com racismo, misoginia, machismo e apoio à tortura.
Se isso é relevante para restaurantes, imagine para empresas
que vivem de comercializar produtos culturais, como editoras e livrarias.
Tem muita gente evitando se posicionar para evitar
constranger clientes. Só queria lembrar minha gente que o eleitor do candidato
que enaltece torturador não é nosso cliente. Mas aquele que frequenta com
regularidade nossas lojas e indica nossos livros para amigos, sem dúvida, não
irá dar seu voto para quem fala em acabar
com o 13º salário, queimar livros que não digam o que eles querem que se
diga sobre o golpe de 64 ( veja
aqui a matéria), exterminar minorias e outras atrocidades parecidas e ou piores.
Se você não quer ver sua marca construída com tanto esforço
ser dinamitada, nas redes sociais e pelos clientes verdadeiros e ter seus
produtos e lojas evitadas pelo público que
realmente apoia e vive a cultura, está mais do que na hora de se
posicionar sobre isso.
#EleNão ; #EleNunca ;#TorturaNuncaMais ; #CensuraNuncaMais
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