
É dificil idealizar sobre o futuro do negócio do livro, quando nos deparamos com práticas arcaicas e ultrapassadas no dia a dia das empresas aqui no livro físico.
Algumas editoras e livrarias estão preocupadas, corretamente eu diria, com o impacto que o consumo de conteudo digital terá em suas empresas. Ótimo! Mas não dedicam um 10% desta mesma preocupação com a profissionalização de suas empresas e a solução de problemas primários nas questões operacionais do velho livro impresso e deixam o dinheiro das vendas perdidas escorrer pela mão.
Esta minha observação crítica, vem dos casos estranhos que tenho me deparado no atendimento dos pedidos das bibliotecas para o Edital de Livros de Baixo Preço, desenvolvido pela Fundação Biblioteca Nacional.
Não vou citar nomes das empresas, mas a falta de visão estratégica e pensamento voltado apenas para o imediatismo no produto que já deveriam estar plenamente aptos para tratar, denota uma vocação amadora que será ainda mais trágica no mundo digital, onde a velocidade e a competência são cobradas à cada instante.
Sugestão! Quer estar vivo quando o consumo de conteudo digital for realidade? Seja primeiro competente com o impresso!
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