Analytics

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Há espaço para Livrarias Internacionais no mercado Brasileiro?


Uma nota que vi no twitter da semana passada me deixou matutanto um longo período antes de decidir fazer este post.

Livrarias muito tradicionais no exterior, conseguiriam obter aqui no Brasil a mesma percepção de marca que possuem nos seus países de origem?


A minha provocação com relação ao Brasil, que em nenhum momento é citado no artigo, vem justamente do fato que as editoras internacionais há já algum tempo tem aportado aqui na terra brasilis com muita determinação, mas com exceção da Fnac, nenhum varejista internacional se atreveu a desembarcar em solo tupiniquim fincando aqui suas bandeiras originais para vender produtos editoriais.

Eu era gerente do antigo Ática Shopping Cultural, quando a Fnac comprou a gigante livreira, na época especulava-se que a Barnes & Noble havia se interessado pela empresa também, mas que a empresa americana não acreditava que haveria no Brasil espaço para mais que 2 ou 3 lojas naquele formato, portanto inviabilizaria a construção de toda a infra-estrutura necessária para um projeto de tamanho envergadura. Será?

Voltando à questão de Brand Equity, creio que até hoje mesmo a Fnac, já devidamente tropicalizada, tem dificuldades em ser reconhecida em toda a extensão de seu potencial de vendas e diversidade de ofertas. Por ter trabalhado 2 anos na Fnac conheço bem suas vantagens e quando indico a um amigo que faça compras, por exemplo, de informática ou foto nesta rede, a primeira reação é me perguntarem "Mas lá não é mais caro?"

"Não, não é, pelo contrário, sem contar a vantagem de lidar com gente que conhece de verdade o assunto", é sempre minha resposta.

No fundo o que isso tudo significa? Atravessar o Atlântico não foi suficiente para fazer com que o brasileiro inclua a empresa francesa em suas primeiras opções de compras, mesmo nos itens que historicamente ela domina. Talvez quem viaja à França com regularidade associe à marca tudo o que ela representa no imaginário do povo daquele país, mas e o restante dos brasileiros?
O mesmo artigo indica que a Foyles, tradicional livraria inglesa, está procurando parceiros no exterior.
Seria uma oportunidade para alguém querendo abrir uma livraria no Brasil?

Nenhum comentário: