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segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Nordeste porreta

Não bastasse a matéria de capa da Revista Exame falando que o Nordeste é a região que mais cresce no país(clique aqui para ler a matéria), agora saiu a pesquisa no jornal Estado de São Paulo, falando sobre os hábitos de consumo no Nordeste.

Neste estudo, pasmem, descobriu-se que as classes C e D desta região, consumiram mais que as classes A e B da região Sudeste. Clique aqui e veja os comentários no blog de Paulo Henrique Amorim. (Se você ainda não sabia, eu sou fã de carteirinha do blog Conversa Afiada do PHA)

Tudo bem que este estudo se concentre nas compras de produtos de bens de consumo, mas é fácil transportar esta tendência para o mercado editorial. O varejo deste segmento há muito tem se profissionalizado e se renovado nesta região, talvez esteja na hora do varejo de livros se inspirar neste modelo.

Quando as classses C e D consomem 5% a mais que o chamado Sul Maravilha, há alguma coisa de nobre no reino da rapadura. Quem souber explorar, no melhor sentido do termo, vai colher bons frutos.

As editoras estão preparadas para esta mudança? E as livrarias da região, estão alcançando resultados como estas mudanças?

Gostaria de "v(l)er" comentários.



2 comentários:

Vania Lacerda disse...

Olá, Gerson.
Acho que no Nordeste acontece o mesmo que no resto do país: as livrarias estão concentradas nas capitais. É uma lástima, de fato.
Mas também não dá pra abrir um negócio( e livraria é um negócio. Charmoso, apaixonandte, mas sempre negócio), bom, não dá pra abrir um negócio querendo "formar" um público consumidor. O caminho é até inverso: detecta-se o público consumidor, a demanda, e aí sim vamos tratar de atendê-la...
Aqui em SP, é visível: as áreas de melhor poder aquisitivo são as que comportam livrarias. Nessas áreas, abrem-se novas lojas e elas vão muito bem, obrigado. Nas regiões de menor poder aquisitivo,embora as poucas livrarias existentes trabalhem sem concorrencia local, elas estão sempre capengando...

Vania Lacerda disse...

E já que voce quer comentários, aí vai mais um: várias editoras estão percebendo essas mudanças de mercado, e estão lançando livros mais baratos. Praticamente todas as grandes já tem sua linha de "pockets",por exemplo.
E quanto ao varejo, nessas regiões provavelmente o canal de distribuição não passará por livrarias como as conhecemos. Será o mercadinho, será a farmácia, será a loja que vende de tudo um pouco. Inclusive livros...
Sem esquecer da Internet, que faz com que um acervo grandioso esteja à disposição de qualquer um.