O tema do livro digital ainda é uma constante na Bienal. Ontem pela manhã assisti novamente a apresentação do Donald Schil sobre a plataforma alemã chamada Libreka http://www.libreka.com/Enquanto aguardava seu inicio, mantive uma conversa muito proveitosa com Bruno De Carli, do projeto Pasta do Professor.
Quando comentei sobre a necessidade de se pensar o livro digital não como uma digitalização do livro impresso e sim como uma edição mais interativa e dinâmica ele me expôs a analogia com o inicio do automovel. Os primeiros modelos eram pensados como carruguagens sem cavalos, Horsey Horseless Car, com a mesma dinâmica e conceitos. Hoje parece ridículo, mas na época parecia fazer sentido.
Pois é, ao meu ver livros em PDF, sem interação para se ler num dispositivo eletrônico para mim é exatamente isso.
Quem será o Henry Ford que vai virar este mundo do avesso? Quem vai liberar a primeira Ferrari?
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